segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vida.

Cheguei. Que fim de semana! Coisa boa demais aconteceu em três dias. Nem preciso comentar o que houve de melhor, né? Tiësto simplesmente destruiu aquele Cabanga. Insuperável, inigualável, ensurdecedor. Show muito bem feito, com direito a toda uma produção impecável. Nota 10 para o SHOW. Nota zero, entretando, para a organização. Uma das piores que já vi. Que pena.

Próxima parada: David Guetta. Achava que não iria gostar dele. Mas o cara manda muito bem. É pop, é mais da modinha, faz musicas com letrinhas água com açucar. Mas, poxa...não é que eu gosto dessas coisas ? E agora então, namorando, é que eu gosto mesmo. Adoro o fato de ter ao meu lado alguém que curte as coisas que eu gosto, como balada, por exemplo! É bom, é gratificante.

Sobre o que devo falar hoje? Hum, deixa eu pensar. Não tô com muito assunto, na verdade. Já sei: vou perguntar de você. Como você está, hoje? Tudo bem? Como está sendo esse início de semana? Uma merda, né? Eu sei. É sempre uma porcaria. Morgado, chato, longe da sexta e congestionado (o trânsito, no caso.) Sei lá, deve ser por isso que eu queria me aposentar cedo. Preocupar-me com a Segunda me deixa meio transtornado.

hein?

Gente, o que está acontecendo na Turquia? Primeiro, um ataque terrorista mata dezenas de pessoas, e agora esse terremoto terrível? Como assim? Um povo tão bom, passando por esse tipo de perrengue? Fico muito preocupado quando vejo isso, principalmente porque deixei amigos turcos nos Estados Unidos. Gente que eu aprendi a gostar, pessoas hospitaleiras e gentis...não merecem passar por isso.

Cacete...tô mesmo sem assunto. Tô tentando conversar algo, mas tá difícil de sair. Sabe aqueles dias sem criatividade? Encontro-me assim hoje. Tá complicado. Alguém tem uma idéia? Comecei a falar da Turquia aí em cima, será que um ser poderia me informar melhor dos recentes acontecimentos por lá? Como já explicitei mais de uma vez aqui, não costumo assistir TV, nem Jornal Nacional, nem nada.

Olha, estou namorando. Já disse isso, né? Mas não disse ainda como está sendo meu namoro. Querem saber? Dos meus namoros, este atual está sendo mais construtivo, mais adulto, mais responsável. Tenho aprendido muita coisa com ela, e espero continuar aprendendo. Creio que ela também tem aprendido muito comigo. Pela primeira vez, eu vejo uma conexão entre eu e a pessoa com quem estou me relacionando. Isso é muito difícil. Temos nossas diferenças, as quais administramos na base da conversa. Mas o melhor, o melhor de tudo isso, é que a gente se gosta muito, e não é de hoje.

Conheço Ana há aproximadamente 10 anos. Caramba, 10 anos! É muito tempo. Sempre fomos amigos, sempre fomos confidentes. Pessoas próximas, mesmo estando ausente. Somos de colégio, nos conhecemos no finado Neo Planos. Estranho. Não imaginei que fosse me apaixonar por aquela menina pequena, canhota, que usava a banca para destros, pelo fato de escrever para baixo. Esse detalhe sempre me encantou, não sei exatamente porque. A pessoa, quando gosta, vira um pouco idiota.

Eu gosto dela. Eu a amo. Não vivemos num conto de fadas. Tampouco numa novela das seis. Vivemos no mundo real, e isso faz toda a diferença. É MUITO melhor. Muito mais verdadeiro! Tenho orgulho dela, pelo que ela é, pelo que representa pra mim. E não é pouco. Vai além do namoro, é uma amizade sem fim. Um companheirismo ímpar. Tenho muita sorte de tê-la comigo.

A vida é assim. Na minha concepção, é sem graça quando se está só, e desafiadora quando se tem alguém. Qual é a graça de viver no Forever-Alonismo? Nenhuma...mesmo. Ninguém pra compartilhar, ninguém com quem se irritar, ninguém pra chamar sua atenção quando você dá uma mancada. Fica complicado de viver assim. Perde-se tempo. Faz-se da vida uma macarronada sem molho, e sem sal. Ah, e sem carne moída.

Vivam. Aquela garota LINDA ali que você ta de olho: para de tremer e tenta, ô babacão. Se ela desprezar, foda-se! Haverá outras, e outras, e outras. Mas, se ela te aceitar, você verá como valeu a pena sair por cima da sua auto-certeza absoluta, para tentar algo novo. Eu tentei, eu passei 10 anos sem desistir, quieto, acreditando. Hoje, estou realizado. Muito realizado. Vivendo. Feliz!

So long.

Tem no meu iPod:
Red Hot Chili Peppers - The Power of Equality

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Saco

Eu tinha dito que ia voltar, não foi? Bem, voltei. Mas parei de novo. É, fazer o quê? Não é muito simpático da minha parte, mas é que dá uma preguiça desgraçada postar aqui toda semana. Bem, como meu apreço pelo Blog e pelos poucos leitores (um, dois...?) que tenho, resolvi que voltaria de novo. A gente pode voltar duas vezes? Acho que pode, né? Quem por aí afora já voltou mais de duas vezes para alguma coisa que prometeu voltar? Steve Jobs? Foi! Aí, antes de voltar a terceira vez, alguém lá em cima enfrentava problemas com o iPhone e teve de chamá-lo para ajudar.




Boa noite. Recife, 17 de Outubro de 2011. Segunda Feira. Para muitos, dia de mazela total. O saco da semana. O começo. Aquele dia que ninguém quer que exista, depois de um domingo chato ouvindo a voz onipresente de Faustão e comendo pizza Perdigão no jantar. Bem, aqui em casa, pelo menos, essa cena é absurdamente comum. Parece que o dia de Domingo foi feito exclusivamente para que os brasileiros possam absorver a voz de Fausto Silva. É absurdo: para onde quer que se vá (mesmo), você ouve um "Ô LOCO, MEU!" ou um "BRINCADEIRA!", ou mesmo um "ESSA FERA AÍ, BICHO!" Tô mentindo?

Segunda é dia de recomeço. É um dia onde você deixa de lado o fim de semana que passou, põe o espírito baladeiro de lado e parte pra mais sete dias de luta intensa, contra o sistema ou a favor dele. Por isso que dá uma certa depressãozinha quando você sai do Sábado e chega no Domingo. A diversão de ontem à noite passou, e agora o lance é encarar o que não é fantasia, mas realidade. A tristeza fica pior no decorrer do dia, quando se vê que não tem muito o que fazer a não ser ligar a TV, ou gastar horas no computador, lendo Blogs como esse.

Essa Segunda, pelo menos, foi feriado para os professores e comerciários. Bem, o feriado dos professores aconteceu mesmo no Sábado, mas foi transferido para hoje. Como eu trabalho num colégio, não tive trabalho. Fiquei em casa fazendo...nada. Incrivel, né? Massa é você se ver em casa, com o tempo livre, e ver seus amigos indo trabalhar. Dá uma sensação de Forever Alone que você não imagina. É chato, e a cabeça fica vazia. Cabeça vazia é a casa de quem, mesmo?

Mas essa semana é especial para mim. E, por isso, ela vai passar logo. Bem, é o que eu espero, pelo menos. Mas tenho fé que vai. O motivo? Pequeno, quase inotável, tem apenas 6 letras que não chamam tanta atenção: T I Ë S T O. Não tive oportunidade de vê-lo quando estava nos Estados Unidos. Não fui para Las Vegas ver o seu show (MUITO FODA!) no fim de semana em que eu tinha tudo para ir. Voltar de lá e de cara receber a notícia de que o DJ número 1 do mundo iria tocar AQUI (AQUI!) foi foda de aguentar. Fui um dos primeiros a comprar os ingressos.




Eu sou amante da música eletrônica. Assumo. Desde pequeno, desde guri, eu gosto dessa batida, dessa viagem que só ela proporciona. Samplers, efeitos variados, toda a maquinaria do DJ sempre me fascinou. A musica computadorizada tem uma pegada difícil de descrever: é simplesmente mágica. É como as varinhas das histórias de Harry Potter: ela escolhe você. Quando você ouve, ou você se identifica, ou não. Ou você ama, ou você odeia. Eu amo. Eu sempre amei, e eu sempre vou amar. E é por isso que tenho certeza de que esse show será um dos melhores da história do Recife, e da minha vida.

Provavelmente, vai ser a depressão pós-balada mais difícil de superar (mãe, não leve a sério). E aí, vou entrar no Sábado pensando em como foi a noite anterior, e viajando na memória que ficou guardada lá no fundo da mente (não...no fundo do pé, jumento!) Sabe o melhor? Terei companhia. E essa companhia é igual a mim nesse quesito. Eu não disse parecida, nem semelhante, nem similar. Eu disse igual. E nós vamos nos divertir como nunca antes na história desse relacionamento. Né, gordinha?

Olha só, mudando de ovo pra bola: estou pensando em fazer um Vlog. É, aquela coisa lá que Felipe Neto faz, e o PC Siqueira também. Será que eu devo? Confesso que a idéia de ter um canal no YouTube com alguns milhares de acessos me atrai. Não sou hipócrita: quero fazer isso pra que o povo assista minhas merdas. É divertido, e não dá dinheiro algum. Só dá mesmo o prazer de me amostrar pro Brasil todo ver. O Parasita Que Fala no YouTube vai ser FODA, né não? 

Não sei quando vou começar isso. Amanhã, ou ano que vem. Não importa. Quando eu tiver preparado, talvez. Quero deixar tudo muito bem bolado. Sei lá, né? Vai que pega??? E se pegar, posso até ter uma grana com merchan. Sonhando alto, né? Deixa tudo como está, por enquanto. Tá bom assim. Primeiro, vou me reacostumar a não deixar vocês na mão, esperando por mais uma atualização dessa merda aqui. Essa danada dessa PREGUIÇA...me deixaaa! SAI! Vade retro, coisa ruim...vou fazer um trabalho pesado pra essa maldita ir embora. :D

Fome. É o que sinto sempre que termino de escrever aqui. Parece larica (não, eu não fumo Cannabis). Termino essa viagem aqui, e aí o estomago reclama. Talvez seja isso que a gente sinta com a sensação de dever cumprido. Sinto esse Blog como se fosse meu dever. Lembram que eu falei que era uma terapia? E continua sendo. Só preciso de um pouco mais de esforço para continuar frequentando ela. E meu amor por ela é bem maior que minha preguiça. Pode acreditar. Tanto que voltei. De novo.

XÊRO PRA VCS.


Pra o ouvido não morrer:
Tiësto - Love Comes Again