quinta-feira, 29 de março de 2012

Surpresa!



Bom dia! Exatamente. Hoje é quinta-feira e eu estou aqui, postando. Estranho, não é mesmo? Afinal, o blog sempre foi semanal. Por que agora eu invento de postar hoje? Bem, por algumas razões nada complicadas: primeiro, porque eu quero; segundo, porque estou animado demais com a possibilidade de coisas que posso fazer aqui dentro; terceiro, porque estou atendendo a pedidos.

Isso mesmo, pedidos! Pessoas estão pedindo por atualizações mais constantes. Nunca imaginei que a minha meia-dúzia de leitores pudessem sentir tanta falta do conteúdo disto aqui a ponto de me pedir que atualizasse duas vezes na semana. Bem, eu o farei! Saibam, entretanto, que é por vossa conta e risco o acesso ao recinto. Não me responsabilizo pelo seu sentimento de sem-gracisse diante de minhas piadinhas.

Vou aproveitar que hoje estou estreando as quintas e enfatizar algumas coisas que não havia feito da ultima vez. Como por exemplo: O BLOG FEZ UM ANO! Eu sei, leitor(a). Que tipo de escritor sou eu que, além de abandonar por muito tempo o lugar, ainda se esquece do aniversário? Tô ruim para ser pai, né? Eu sei, preciso treinar. Bom, f#da-se. Estou lembrando hoje, e estou muito feliz! Parabéns...ou não.

Adicionei jogos ao blog. Já havia falado isso no post anterior, eu sei. Mas quero falar de novo. E vou falar. Bem, eu o fiz porque, como disse acima, são infinitas as coisas que posso fazer com a minha página. E é muito legal descobrir isso, manipular e montar do jeitinho que você quer. Graças a isto, agora somos (eu e minha amada) viciados em Tetris. Se cuida, Facebook (eeeita pretensão...).

Adicionei também anúncios. Tá, tudo bem, é um saco mesmo ter que ficar vendo aquelas propagandas sobre "como ganhar dinheiro dormindo" ou outras coisas, como o Netflix. Mas é o Google quem escolhe. Não estou muito preocupado em barrar nenhum tipo de propaganda. Eu fiz isso, por saber que esse muquifo tem potencial pra me gerar alguma coisa, nem que seja 1 centavo por mês. Meu primeiro ativo!




Minha vida tem sofrido algumas mudanças de alguns meses para cá. Muita gente tem me ajudado a abrir os olhos com relação a certos assuntos. Semanas atrás, impressionei-me, devo dizer, com as palavras de Bill Gates, quando disse: "Antes de salvar o planeta para a próxima geração, [...] tente arrumar o seu próprio quarto!" Não sei se já mencionei que foi exatamente o que eu fiz.

Arrumei o meu quarto de maneira drástica. Infelizmente, não tenho uma foto de como ele era antes (ou tenho? vou procurar...) para mostrar a vocês, mas a situação não era boa. Tudo espalhado, misturado, não conseguia achar nada. Hoje, a história é outra. Joguei fora absolutamente TUDO o que tive certeza de não precisar mais. Foi tudo pro lixo. Todo o restante foi meticulosamente organizado.

Não sei se há alguma influência, mas, desde que decidi por fazer isso, tenho trabalhado melhor. Tenho tido mais disposição e ânimo para realizar minhas tarefas e obrigações. Algo nessa ação teve efeito motivador em mim. Não sei explicar direito. Penso, talvez, que um ambiente limpo e organizado seja a cura parcial para a procrastinação. Tenho me sentido outra pessoa dentro do meu quarto.

Uma pessoa capaz de organizar o próprio tempo, utilizando um aplicativo que, de tão simples, assusta: Lembretes. Nada mais é que um bloquinho de anotações para lembrar, no iPhone. Não há outra palavra que o descreva, senão Util. Praticamente, estou pondo toda a minha vida nele. Tudo que preciso fazer, o que já fiz, tarefas profissionais ou não. Tem tudo lá. Quando bate a ociosidade, é só checar e mãos à obra!

E essa mesma pessoa, motivada como está, decidiu que vai postar duas vezes por semana, a partir de agora. Encheção de saco em dobro, falação de merda em dobro, chororô pessoal em dobro também. Tudo isso pensando em...mim. Eu gosto daqui. E agora, com todos esses adicionais, vou terminar viciando em ficar aqui o tempo todo. E é isso mesmo o que eu quero, para mim e para vocês.

Até segunda!


É massa ouvir no carro, de manhã cedo, indo trabalhar:
Peter Gabriel - Sledgehammer

segunda-feira, 26 de março de 2012

Engraçado.

-Isso não é mulher. Isso é um velório de mendigo!
-Tadinha da dona Sofia, seu Nazareno! Se o senhor acha isso, por que casou-se com ela?
-Eu tava de porre! Eu tinha tomado uma cachaça chamada Pé-De-Moleque. Resultado: O chulé ficou pra sempre!


Genial! É gargalhando que eu começo a escrever este post em homenagem parcial a Chico Anysio. O personagem em questão é Nazareno, o meu preferido. Lembro que, quando criança, assistia Chico Total com meu pai, e esperava passarem todos os outros só para ver a esquete desse bêbado safado. Não que eu gostasse do jeito de pinguço tarado dele, nem que eu apoie que se trate as esposas como ele tratava Dona Sofia, mas eu esperava o momento certo em que dizia "CAAALADA!" Aí eu rachava o bico! Este, imortal, ao contrário de seu criador. Descanse em paz, Chico. Minhas condolências à família enlutada.

A semana que passou foi marcada por grandes acontecimentos. Quais, exatamente? Tirando o lamentável ocorrido acima, os que posso citar são de ordem pessoal. Bom, nem todos, na verdade. Alguns são tão chatos e entediantes quanto o conteúdo deste blog. Portanto, não quero e não vou torturá-los. Mas o que posso citar é um que, ao mesmo tempo, é engraçado e reflexivo.

Assisti um filme bastante interessante. Tanto que vi de novo no dia seguinte e pretendo ver mais uma vez, ainda esta semana. Trata-se de uma comédia, das melhores que já pude ver. O riso é inevitável, a gargalhada é quase regra. Quando penso que o cinema já não mais me surpreende, vejo que não importa o quanto sature. Alguém sempre virá com uma idéia original, ousada e desacreditada por muitos no início. Aliás, isso acontece em qualquer área profissional.

O filme se chama O Primeiro Mentiroso, dirigido por Ricky Gervais. Trata-se de um sujeito, Mark, que vive numa realidade onde a mentira não existe. Mesmo. Todos falam a verdade, só a mais absoluta verdade. E ninguém sabe, nem pratica, nem nunca ouviu falar em Mentira. Um belo dia, ao se ver quebrado e sem recursos, o protagonista descobre uma habilidade diferente, algo que só ele consegue fazer: mentir. E a partir daí, o filme se desenrola.

Comicamente, o filme vai transmitindo uma série de mensagens. Brinco com minha mãe, a psicóloga Fátima Reis, dizendo que a película foi feita para ela que, ao ver um filme, gosta de analisar cada cena em particular. Posso imaginá-la assistindo e comentando coisas do tipo "Entendo que esta cena passou tal mensagem, por conta do teor de humor contido nela, ou pela simbologia do personagem X sentado na cadeira da delegacia." É muita viagem pra mim, mas é batata pra ela.


 


Contudo, o filme não é só comédia puramente simples e idiota. Ao contrário deste blog, que tenta de todas as maneiras deixá-los entretidos somente com opiniões irrelevantes de um metido a intelectual de quinta (sim, eu tenho amor próprio), o longa deixa uma mensagem, no mínimo, intrigante, para não dizer perturbadora, em certo grau, de um tema polêmico e controverso em todo o mundo: religião.

É, isso mesmo. Como o filme aborda o assunto, exatamente, eu não vou dizer. Não teria a menor graça depois (SÉRIO??? NÃO ME DIGA!). Mas creio que já dê para imaginar. Enquanto vocês imaginam, eu dou meu parecer a respeito do filme: genial. Crítico e simples, faz com que a gente se pegue questionando valores enraizados na sociedade por anos a fio. Valores que teimamos em não pensar a respeito. Aliás, pensar é o que o filme nos instiga a fazer. E, de tão atrofiado, há momentos em que o cérebro, no decorrer do filme, se sente desconfortável por ter de se exercitar.

Recomendo o filme. É engraçado, é dinâmico, é inteligente. Poucas comédias hoje são tão originais. Tão poucas são, que não lembro, exatamente, se há alguma outra neste mesmo nível. Já vi muito filme na vida. Verei outros milhares, com certeza! Um de meus flertes é com o cinema. Não sou um cinéfilo, feito meu primo Luciano. Mas adoro uma sala escura, um filme interessante e a idéia de me perder dentro dele. (Ah, lembrei! Click, com Adam Sandler. Outra comédia absurda de tão inteligente)

NOVIDADES. Como podem perceber, o blog mudou. É, não mudou lá tanto, continua simples (como eu gosto), com um template limpo e um layout dinâmico. Algumas coisas chamam a atenção, tais como propaganda (isso mesmo, agora meu blog tem anúncio) e jogos. JOGOS! 3 clássicos pra vocês se divertirem enquanto exploram o muquifo: Tétris, Pac Man e Cobrinha (a do Nokia, lembra?). Eu mesmo viciei no Tétris. Sério...vai ser difícil não viciar. O sonzinho que faz quando completa a linha é nostálgico.

Por ultimo: agora O Sevandija tem página no Facebook. Já era tempo, né? Com tanta pagina tipo Humor no Face, O Melhor do Mundo, Ri Alto e outras, já estava na hora de eu me estender àquele lugar. Não, não é uma página de humor. É uma extensão deste blog que, na verdade, é pura desinformação. Curta por sua conta e risco. O blog não se responsabiliza por quaisquer mamãozisses postadas à rede. Talvez até compartilhe...mas se responsabilizar, não. É muita bobagem. :D

Tchau e boa semana! Ou nem tanto...sei lá, você decide.


Sem palavras. Genial.
OK Go - End Love

segunda-feira, 19 de março de 2012

Simples.

"Esta era uma época bastante típica. Eu era solteiro. Tudo o que eu precisava era de uma caneca de chá, uma luz e um Som. E era isso o que eu tinha." (Steve Jobs, 1982) - Tradução livre.



Bom, eu não sou Marília Gabriela, mas é com essa citação acima que eu inicio o post de hoje. Morto de sono, é verdade. Pra variar, fui dormir à 01:00 da manhã, fazendo coisas inúteis como checar o Facebook, ficar na frente do computador olhando para a área de trabalho sem necessariamente fazer alguma coisa, e me recusando a deitar, embora eu estivesse já pescando em frente ao Mac. Começo o dia com um Steve Jobs novinho, sua foto e citação, todos de 1982, para dizer que uma coisa nele me chama atenção: a simplicidade com a qual organizava suas coisas.

Todo mundo sabe que ele era um gênio. Co-fundador da Apple, fez produtos revolucionários que até hoje causam febre em meio mundo de gente, principalmente em mim, Apple-maníaco assumido. Dizem que era arrogante, prepotente, mal educado e grosso. Problema dele. Ninguém nasceu no mundo pra ser mocinho a vida inteira, tampouco para agradar a expectativa de terceiros. Ele era o que era, e não iria mudar por ninguém. Arrisco dizer que, se assim tivesse sido, não teríamos a tecnologia que temos hoje, em mãos.

Entretanto, a sua simplicidade, o seu bom gosto, e o seu desejo por detalhes me chama a atenção de uma forma que eu nunca pude imaginar. Andei lendo algumas coisas a seu respeito. Há um livro, em minha cabeceira, que teimo em não terminar, por preguiça de chegar até o seu final. Vale, porém, o sacrifício, porque explica, em detalhes, (como ele gostaria que fosse) pontos de sua vida que contribuíram para o seu sucesso. O livro se chama "O Fascinante Império de Steve Jobs." Recomendo-o fortemente.

O livro narra inclusive o que a foto acima ilustra, de modo claro. Jobs morava em um apartamento muito simples, no ano de 1982, contendo apenas uma luminária e um Som estéreo encostado na parede. Confesso que não seria tão fácil assim para mim morar nesse esquema. Gosto de uma cama, um sofá, uma TV, móveis. Mas o que eu gosto de ver nessa foto era que a sua filosofia de vida não ficou só voltada para a sua vida pessoal e/ou seu apartamento. Ele a trouxe para a sua empresa, para o seu negócio.

E funcionou.

"O único problema com a Microsoft é que eles não têm bom gosto. Em absoluto. E não digo isso de modo sutil. Falo de modo grande, no sentido de que eles não trazem idéias originais, tampouco trazem cultura aos seus produtos. [...]"

Steve Jobs era meticuloso em tudo. Amava o design de seus produtos. Não é à toa que gosto de iPod, iPad, iPhone, Mac. O bom gosto que, segundo Jobs, a Microsoft não tinha (e não tem) imperava na cabeça do cara. Tudo precisava ser bem trabalhado, bem elaborado, bem feito. Muito mais do que o que a moda impõe, o que me admira nesses produtos é justamente o que eles representam. A 2 ou 3 anos atrás, eu queria um iPhone por ser, à época, o telefone celular mais cobiçado do mundo. Virou tendência. Senti-me atraído. Obtive um, ao qual não dei muita importância, por perder a graça depois de um tempo.

Hoje, possuo um iPod Shuffle, um iPhone 4S e um MacBook. Aprendi a gostar da empresa, a querer entender sua estratégia de marketing, seu poder de venda. Fui abduzido por ela, e não tenho vergonha de dizê-lo. Isto aconteceu graças a um professor (e amigo) que tive em San Diego, Brian Hawkins. Sua cadeira de Marketing fez com que eu, além de desenvolver um certo gosto por propaganda e vendas, desenvolvesse também uma paixão gigante pela Apple. 

Jobs costumava dizer: "It just works!" Ou seja, simplesmente funciona. É o que queremos. Nós, consumidores mais do que ativos no mundo (e não adianta fugir disso com discursos moralistas e/ou ecológicos. Somos o que somos por conta da velocidade com a qual o mundo dá suas voltas.) queremos coisas que funcionem de verdade. Máquinas bem elaboradas, que valham a pena cada centavo gasto nelas. Nesse ponto também a rigidez de Jobs se fazia presente. Ele queria produtos que beirassem a perfeição, tanto interna quanto externamente.

Não estou aqui para servir de advogado da Apple, embora à esta altura do campeonato eu já deva estar sendo xingado por defender tanto alguém (ou uma empresa) que não dava (dá) a mínima pra mim. Estou aqui para dizer que, assim como todo mundo se espelha em algo ou alguém, eu escolhi me espelhar na Apple, para muitos aspectos da minha vida. Simplicidade interna e externa significa muito para mim nos dias de hoje. Não é fácil atingir esse patamar. É preciso trabalhar. Muito.

Trabalhar externamente, como eu fiz semana retrasada, ao decidir de uma vez por todas dar uma limpa geral no meu quarto. Sabe quando vc toma uma decisão, e não faz mais nada (nada!) até tê-la concretizado? Pronto. Este era eu há duas semanas atrás. Triste por conta de um problema pessoal, decidi ocupar a minha mente com algo. Quando me deparei com a zona que estava o meu recanto, não tive dúvida.

E trabalhar internamente, como ainda o faço, sendo este blog um dos meios pelos quais eu tiro meus lixos psicológicos. Confesso que é o mais difícil. Mas a jornada é divertida. É prazerosa. Olhando para o meu quarto, quase vazio, limpo e organizado, vejo como é bom estar em um ambiente onde se possa achar as coisas, onde se tenha prazer de olhar e ver um lugar confortável para se ficar, sem a agonia de uma roupa jogada no chão, ou coisas empilhadas de qualquer jeito no canto da parede, seja ela física ou mental.

Até segunda!

Ilustrando tudo que disse até agora:
Comercial do MacBook Air (Outubro, 2010).

terça-feira, 6 de março de 2012

Natureza.

Bom dia para você, que há muito tempo não sabe o que é um post aqui n'O Sevandija. Parece um despertar, depois de uma noite tenebrosa e longa, daquelas que chovem canivete, toró mesmo. Sentiram minha falta? Bem, eu não senti. Mentira, senti sim. Senti muita saudade de vocês. Havia esquecido que aqui é o meu cantinho. E que há leitores que perdem tempo lendo minhas coisas. Uns 4 ou 5, contando minha família, mas há.

Começo a manhã de hoje disposto. Com disposição de sobra para continuar na minha cama. O lugar mais quente, mais aconchegante, mais convidativo da casa. Não quero ser hipócrita a ponto de dizer "Que nada! Eu quero mesmo é trabalhar, me estressar e ter aperreio!" Não, eu não quero isso. Mas a vida não é feita somente daquilo que queremos. Não foi, não é e não será assim para ninguém, nem mesmo para o Eike Batista. Tenho certeza.

Mas não tem problema. Porque estou feliz. É, isso mesmo, feliz. Minha felicidade vem do fato de que eu estou vivo, tenho uma rotina, acordo, levanto, como, rio, deito, durmo. Tudo isso de graça, todos os dias da minha vida. Dessa parte eu gosto. Amo saber que fui presenteado com esse dom, o de viver. E vivo mesmo. Percebo, a cada dia, que meus problemas são nada, quando vejo pessoas ao meu redor que praticamente, ou literalmente, não vivem.

Gente que anda nas ruas em condições piores que ratos de esgoto. Pessoas que, por não terem nada a perder, desistem da vida, assim como quem desiste de tentar abrir uma lata de condimento. Simplesmente deixam para lá. Fácil. Uns 15 dias atrás, vi um sujeito em frente à minha faculdade com (pasmem) uma colostomia aberta. Literalmente, seu intestino grosso estava fora de seu organismo uns 25 cm. Foi a coisa mais triste, horripilante e absurda que já presenciei.

Não que tenha sido a primeira vez que eu tenha visto alguém assim. Anos atrás, eu já vi algo parecido. Mas o sujeito tinha o "cuidado" de esconder aquilo em um saco de Bompreço. É o quê? Se eu estou com nojo dessas pessoas? Não, meu amigo, minha amiga. Estou com pena. Muita pena. Seja qual for o motivo que o leve a sentar na rua com aquela coisa aberta, nada justifica um estado daqueles. Eu achava que a saúde pública no Brasil fosse de graça. Ou melhor, achava que era um direito.








Muita gente me critica pelo fato de eu querer ficar rico um dia. É, rico. Ter dinheiro, sabe? Poder. Acha que é ruim, que é utópico, que é pecado. Logo eu, um gastador compulsivo, nato. Eu, um cara que nem consegue se segurar diante de um lançamento da Apple, querer ter dinheiro. Parece piada. E é, mesmo. Mas o lado bom de toda piada é que quase sempre tem uma risada no final. E, até onde sei, quem ri por último, ri melhor. 

Sabe por que eu quero isso? Não, não é para comprar uma casa em Malibu, ou ter um terreno em Fiji, ou comprar toda a loja da Apple para ter em casa. Também não é para comprar uma Ferrari, nem uma Lamborghini. Tampouco seria para comprar roupas Lacoste ou perfumes caríssimos. Todas essas coisas se deterioram com o tempo. O tempo tudo destrói, já dizia o filme Irreversível, de Gaspar Noé. 

Queria ter recursos, querido leitor, para poder fazer igual a Bill Gates, ou Mark Zuckerberg, ou Steve Jobs (In Memoriam). Gênios, mas não por causa da Microsoft, do Facebook ou da Apple, apenas. São gênios por doarem seu dinheiro. Filantropos. Provando que a iniciativa privada é extremamente importante para a humanidade. Não dependendo de governo nenhum, poder de Estado qualquer que seja, para ajudar os irmãos que vivem à mercê do acaso.  

Ricos, sim. Qual é o problema? Mérito próprio. Isso tem o meu louvor. Já não dependem do Estado para nada, financeiramente. Já não precisam se preocupar mais com certos assuntos que causam tanta dor de cabeça à nós, meros mortais que pagamos nossas contas de forma tão apertadinha. Eu sei que nem tudo são flores na vida desse povo. Como eu disse ali em cima, as coisas não são 100% como queremos. Não é diferente para estes citados no último parágrafo.

Quero poder olhar na cara do governo do meu país e dizer "Obrigado por nada, mas eu não preciso mais de você." Se eu vou realizar isso? Bom, eu acredito que vou. Se não, pelo menos tento, até onde puder. Se a preguiça é a tranca da porta, o trabalho é a palavra-chave. E a disposição para ficar na cama, como eu disse acima, precisa ficar só na vontade. Na prática, o lance é praticar, fazer, realizar.

Até logo.

Ouço, neste exato momento:
Adele - My Same.