segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Voltando.

Estou de volta. Decidi que tiraria férias em Julho. Se eu trabalhei muito? Não. Tirei as férias por preguiça, mesmo. Não há internet em minha casa, e estive preocupado com outras atividades, sendo a leitura uma delas. Daí, não tive saco para postar nada de novo. Mas cá estou, postando algo inédito, de novo.

Como foi o mês de Julho para vocês? Posso dizer que o meu foi normal. Houve uma ocasião muito especial, que foi o nosso aniversário de namoro! 1 ano passa rápido, né amor? Te amo muito! Fora isso, curti a minha família, o meu cachorrinho (Pipico! Pitôco! Piii!) e a mazela de estar na cama fazendo p#rra nenhuma.

Mas aproveitei bem o meu tempo livre para fazer algo ao qual já me referi no último post, antes deste recesso: ler. Li muito, bastante mesmo. Sobretudo um "livrinho" excelente, intitulado "A Lei do Triunfo", de Napoleon Hill. Demorei cerca de 5 semanas para concluir a leitura. Mas, no final, valeu a pena.

Trata-se de um curso em 16 lições sobre como, literalmente, triunfar na vida, obter êxito em tudo aquilo que se faça. Pude ler com calma, anotando as partes mais importantes dos textos. Aliás, coitado do livro. Por conta dessa leitura, ele, novinho, já está maltratado pelas minhas marcações e sublinhadas.  

Foi parte de minha terapia. Dr. Spencer havia me falado do referido livro. Quase que instantaneamente, comprei-o. E quando comecei a ler, não parei mais. É arrebatador. Do começo ao fim, o autor vai com você através de etapas importantes na construção do seu caráter. Lições que ensinam coisas como Imaginação, Autocontrole, Regra de Ouro, etc. 


Mas o que me surpreendeu no livro não foi o fato de conter material motivacional. O livro, como bem explicou Dr. Spencer, não é uma receita de bolo. É um curso sério, desenvolvido por um sujeito que entrevistou mais de 16.000 pessoas (segundo ele), e obteve como resultado de pesquisas rigorosas as lições que o livro traz. 

O que me surpreendeu foi o fato de o livro ser antigo! Foi escrito nos anos 30! Isso mostra que o mundo nunca deixou de ser o que é. O ser humano, em sua essência, é o mesmo hoje e sempre. Basicamente, nada muda. Salvo costumes, folclores, culturas. Mas o indivíduo natural é o mesmo, pelo menos desde o início do século.

Daí me vem à mente: puxa, este livro deve ser mesmo muito bom. Se está sendo reeditado continuamente há mais de 70 anos, é porque alguma coisa deve funcionar. Como o melhor marketing é o Boca-a-Boca, não deve ter sido diferente para essa obra. E posso dizer que o material é realmente muito bom. Linguagem simples, poucos erros ortográficos e muito, mas muito conhecimento.

Recomendo a todos que gostam de boa leitura, ou aos que desejam melhorar na vida, ou mesmo àqueles que são ousados o bastante para cultivar sonhos loucos que, como toda a sociedade está cansada de saber, "nunca se realizarão." Este livro é para vocês. Mas não é exclusivo. Deveria ser, em verdade, patrimônio mundial.

É nesse clima de leitura que começo o mês de Agosto. Na verdade, tudo agora tem a ver com livros, já que as aulas recomeçaram. Isso me lembra que o trânsito também volta, querendo disputar a atenção das pessoas com as escolas, cujos alunos sempre chegam atrasado. Que pelo menos eles saibam otimizar o tempo deles com alguma boa história escrita!

Ótima semana a todos.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ler.


Eu não sei o que me deu de uns tempos para cá. Uma coceira nos globos oculares, um negócio que corre dentro de mim. Alguma coisa que eu não sei bem explicar como e por que acontece. Me esforço ao máximo para traduzir em palavras, mas não é fácil, nem isto, nem o ato em si que me deixa desse jeito. Estou falando de ler.

Leitura, mesmo. Não sei por que, ando devorando um livro atrás do outro. Não foi sempre assim. Houve um tempo em que eu fugia de qualquer tipo de literatura. Não sabia o que estava perdendo. Acho que agora entendo, por mais idiota que possa ser essa conclusão, por que leitores lêem. Sinto-me estúpido, neste exato momento.

O ato de ler é maravilhosamente mágico. Mostra o poder que foi dado a nós, seres humanos, de processar as informações. Tornar real, ainda que na mente, aquilo que está em letras, nas brancas páginas de um empilhado de folhas de papel. Parece a criação real de um mundo onde tudo é possível, dentro da cabeça. 


A leitura traz conhecimento, diversão, criação, imaginação. Traz à superfície seres que você jamais pensou existir e, graças à capacidade que temos de processar o que está ali escrito, ganham cor, forma, vida. Situações as mais diversas tornam-se fantasmas imaginários que dançam na mente de quem os lê. É quase um universo paralelo, fantástico e arrebatador.

Não só de fantasia é feita a leitura, porém. Graças a ela, também podemos nos informar mais, saber mais, conhecer mais e ensinar mais. Conseguem imaginar uma faculdade sem livros? Ou uma internet sem palavras? Um jornal sem letras? Fico agoniado só de pensar nisso. Tantas informações que seriam perdidas se nada disso existisse.

Ler é fácil? Não. Ainda mais quando o texto é daqueles bem antigos e rebuscados. A pessoa pena para entender a mensagem que o autor quer transmitir. Há quem consiga, ainda que na base da repetição. Mas há também aqueles que desistem ao primeiro olhar. Confesso que já fiz parte deste ultimo grupo. Vejo hoje que basta só um pouco de paciência e a mensagem surge diante dos olhos.


E uma vez que você pega gosto pela leitura, creio eu que seja difícil largá-la. De tão encantadora, ela o prende, de modo que torna o leitor escravo de seus caprichos. É uma escravidão boa, ao contrário das que já conhecemos das aulas de história. Não nos torna necessariamente presos, mas livres. Escravos livres. Que paradoxo! 

Mas livres para quê? Para sonhar e aprender. Sonhamos com tudo aquilo que nossa mente é capaz de formar. Aprendemos tudo que nosso imaginário processa. Imaginar é o segredo. O cérebro é uma dádiva que nos permite pensar tudo o que quisermos. Qualquer coisa, sem exceção. Infelizmente, muitos o usam para fins malignos. Quanto a esses, não perco meu tempo escrevendo sobre.

E aí, vem algo paralelo, que todo leitor gosta de fazer: escrever. A escrita vai além de apenas imaginar. Oferece a oportunidade de criar algo. Torná-lo pseudo-tangível. Quase real, embora não de fato. É a possibilidade que se cria de outro alguém viajar naquilo que pertence ao seu pensamento. Aquilo que sai de você, habitando a mente do outro. É fantástico.

Quero ler mais, todos os dias. Não consigo mais ficar longe de um livro. Não me imagino mais sem algum texto para processar e interpretar. Não sei mais o que é ficar um dia sem saber o que aconteceu com aquele Rei beberrão, ou com aquela princesa dos dragões. É paixão. É descoberta de uma nova realidade, que cresce dentro de mim e me surpreende dia após dia.

Ótima semana e boas leituras. =)